Consórcio para compra de imóvel pode ser uma boa opção . . . mas com a estratégia certa!!!

O consórcio imobiliário pode ser uma excelente alternativa para quem deseja comprar um imóvel sem pagar juros abusivos. No entanto, ele exige planejamento, paciência e estratégia para que a contemplação ocorra no menor tempo possível.

A seguir, apresento um plano estratégico dividido em diferentes faixas de entrada e lance, para que você possa se preparar e aumentar suas chances de antecipar a contemplação da carta de crédito.


🔎 Como Funciona o Consórcio?

✔ Você entra em um grupo de pessoas que contribuem mensalmente para formar um fundo coletivo.
✔ Todos os meses, um ou mais participantes são contemplados por sorteio ou lance.
✔ Quando contemplado, você recebe a carta de crédito e pode comprar seu imóvel.
✔ Não há cobrança de juros, apenas taxa de administração e fundo de reserva.


🎯 Estratégia de Compra por Consórcio – Faixas de Pagamento e Contemplação

🔹 Opção 1: Entrada Baixa, Contemplação por Sorteio (Perfil Econômico)

📌 Ideal para quem não tem pressa e pode esperar ser sorteado.

  • Entrada: Nenhuma ou um valor simbólico para as primeiras parcelas.
  • Parcelas: Escolha um plano com mensalidades confortáveis dentro do seu orçamento.
  • Lance: Baixo ou nenhum (vai depender do sorteio).
  • Tempo médio de contemplação: Pode levar 5 a 10 anos, dependendo do grupo.
  • Risco: Maior tempo de espera e valorização do imóvel no período.

Dica: Se escolher esse caminho, invista a quantia que usaria para um lance em aplicações de renda fixa. Assim, no futuro, você terá mais dinheiro para um lance ou para complementar o valor do imóvel.


🔹 Opção 2: Entrada Moderada, Lance Fixado (Perfil Planejado)

📌 Boa para quem quer antecipar, mas tem um orçamento limitado.

  • Entrada: Guarde 20% a 30% do valor do imóvel antes de entrar no consórcio.
  • Parcelas: Escolha um plano equilibrado para não comprometer sua renda.
  • Lance: Utilize a opção de lance fixo, onde o próprio grupo determina um percentual (geralmente entre 25% e 35% da carta de crédito).
  • Tempo médio de contemplação: 2 a 5 anos.
  • Risco: O lance pode não ser suficiente se houver muitos concorrentes.

Dica: Algumas administradoras permitem o uso do FGTS para dar lance. Verifique essa possibilidade para aumentar suas chances.


🔹 Opção 3: Entrada Alta, Lance Livre (Perfil Acelerado)

📌 Para quem quer ser contemplado rapidamente e já tem um valor guardado.

  • Entrada: Acumule 40% ou mais do valor do imóvel antes de entrar no consórcio.
  • Parcelas: Podem ser menores, pois a carta de crédito será utilizada rapidamente.
  • Lance: Utilize 30% a 50% do valor da carta de crédito para um lance livre competitivo.
  • Tempo médio de contemplação: 1 a 2 anos (ou até mesmo no primeiro mês).
  • Risco: Pode haver concorrência de outros participantes com lances ainda maiores.

Dica: Em alguns consórcios, se seu lance for o vencedor, você pode pagar com parte da carta de crédito, reduzindo o impacto no seu bolso.


📊 Comparação das Estratégias

OpçãoEntrada InicialLanceTempo Médio de ContemplaçãoIndicado Para
Baixa (Sorteio)Nenhuma ou baixaNenhum ou pequeno5 a 10 anosQuem não tem pressa
Moderada (Lance Fixo)20% a 30%25% a 35% da carta de crédito2 a 5 anosQuem quer antecipar, mas sem pressa
Alta (Lance Livre)40% ou mais30% a 50% da carta de crédito1 a 2 anosQuem quer rápida contemplação

💡 Dicas Finais para Potencializar sua Estratégia

Escolha uma administradora confiável: Verifique se é regulamentada pelo Banco Central.
Simule diferentes valores de cartas de crédito: Às vezes, grupos menores têm menos concorrência nos lances.
Evite comprometer mais de 30% da sua renda com as parcelas: Planejamento financeiro é essencial.
Considere o uso do FGTS: Pode ser usado para dar lance ou complementar a carta de crédito.
Seja estratégico nos lances: Algumas administradoras permitem dividir o lance entre várias assembleias.


🚀 Conclusão: Qual Estratégia Escolher?

✅ Se você não tem pressa, pode esperar o sorteio e economizar.
✅ Se quer reduzir o tempo de espera, um lance fixo pode ser a solução.
✅ Se deseja ser contemplado rapidamente, uma entrada maior e um lance livre alto aumentam suas chances.

💡 O consórcio pode ser um ótimo caminho para conquistar seu imóvel, desde que seja bem planejado!

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Guia Completo sobre o Uso do FGTS: Saques, Compra de Imóveis e Outras Situações

Saiba tudo sobre como utilizar o FGTS

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um benefício importante para trabalhadores brasileiros, podendo ser utilizado em diversas situações, como saque em casos específicos, compra de imóveis e até mesmo em momentos de dificuldade financeira. Neste artigo, explicamos todas as possibilidades de uso do FGTS, regras e como aproveitar esse recurso da melhor maneira.

1. O Que é o FGTS?

O FGTS é um fundo criado para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Todo mês, os empregadores depositam 8% do salário do empregado em uma conta vinculada na Caixa Econômica Federal. Esse dinheiro pertence ao trabalhador e pode ser sacado em situações específicas.

2. Situações em que o FGTS Pode ser Sacado

O FGTS pode ser resgatado em diversas circunstâncias, incluindo:

a) Demissão sem Justa Causa

  • Se o trabalhador for dispensado sem justa causa, ele tem direito a sacar o saldo do FGTS e ainda recebe uma multa rescisória de 40% sobre o valor depositado pelo empregador.

b) Aposentadoria

  • Trabalhadores aposentados podem sacar o saldo total do FGTS.

c) Compra da Casa Própria

  • O FGTS pode ser utilizado para:
    • Dar entrada em um financiamento imobiliário.
    • Amortizar ou quitar saldo devedor de financiamentos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
    • Reduzir o valor das parcelas do financiamento.

Requisitos:

  • Ter pelo menos 3 anos de trabalho sob regime do FGTS.
  • O imóvel deve estar localizado na cidade onde o trabalhador reside ou trabalha.
  • O imóvel deve ser residencial e para moradia própria.
  • O trabalhador não pode ser proprietário de outro imóvel na mesma região.

d) Doenças Graves

  • O saldo pode ser sacado em casos de doenças graves como câncer, HIV, ou em estágios terminais de doenças graves.

e) Falecimento do Trabalhador

  • Familiares do trabalhador falecido podem sacar o FGTS mediante apresentação de documentação que comprove o falecimento e o vínculo familiar.

f) Desastres Naturais

  • Moradores de áreas atingidas por desastres naturais, reconhecidos pelo governo, podem ter direito ao saque.

g) Rescisão por Acordo

  • Desde a Reforma Trabalhista, é possível que empregador e empregado entrem em acordo para rescisão do contrato, permitindo o saque de 80% do FGTS.

h) Saque-Aniversário

  • Modalidade que permite retirar parte do FGTS anualmente no mês de aniversário do trabalhador.

Atenção: Ao aderir ao saque-aniversário, o trabalhador perde o direito de sacar o saldo total em caso de demissão sem justa causa.

3. Como Sacar o FGTS?

O saque pode ser feito por meio da Caixa Econômica Federal, em agências, lotéricas e via aplicativo FGTS. Os documentos exigidos variam conforme a situação.

4. Dicas para Usar o FGTS com Inteligência

  • Para compra de imóvel: Avalie bem as condições do financiamento.
  • Para saque-aniversário: Considere se não precisará do saldo em caso de demissão.
  • Para emergências: Use o FGTS apenas quando realmente necessário.

O FGTS é um recurso valioso e pode ser um grande aliado para estabilidade financeira e realização de sonhos. Fique atento às regras e utilize da melhor maneira!

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Financiamento Imobiliário no Brasil – HIS, HIS2, HMP e Outras Opções

Se você está planejando comprar um imóvel, entender as opções de financiamento imobiliário disponíveis no Brasil pode fazer toda a diferença na escolha certa para o seu orçamento e perfil. Além dos programas HIS (Habitação de Interesse Social), HIS 2 e HMP (Habitação de Mercado Popular), existem outras formas de financiar seu imóvel, como consórcios, crédito direto e até financiamento com construtoras. Vamos explorar todas as alternativas e fazer um comparativo entre elas!


🔹 HIS – Habitação de Interesse Social

✔ Público-alvo: Famílias de até 3 salários mínimos.
✔ Valor do imóvel: Até R$ 264 mil (varia conforme a cidade).
✔ Financiamento: Altos subsídios pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV).
✔ Bancos que operam: Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
✔ Vidas no financiamento: Até 5 pessoas podem compor renda.
📌 Diferenciais: Juros baixos, parcelas acessíveis e possibilidade de usar FGTS.


🔹 HIS 2 – Habitação de Interesse Social (Intermediário)

✔ Público-alvo: Famílias com renda entre 3 e 6 salários mínimos.
✔ Valor do imóvel: Até R$ 350 mil.
✔ Financiamento: Menos subsídios que o HIS, mas com taxas reduzidas.
✔ Bancos que operam: Caixa, Banco do Brasil e alguns bancos privados.
✔ Vidas no financiamento: Até 3 pessoas.
📌 Diferenciais: Boas condições de juros, mas menos benefícios do que o HIS.


🔹 HMP – Habitação de Mercado Popular

✔ Público-alvo: Famílias com renda entre 6 e 10 salários mínimos.
✔ Valor do imóvel: Pode chegar a R$ 500 mil ou mais.
✔ Financiamento: Linhas tradicionais com taxas especiais para essa faixa.
✔ Bancos que operam: Caixa, Banco do Brasil e bancos privados (Itaú, Bradesco, Santander).
✔ Vidas no financiamento: Geralmente 2 pessoas.
📌 Diferenciais: Taxas competitivas, mas sem subsídios diretos.


🔄 Outras Formas de Financiar um Imóvel

✅ SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo)

✔ Quem pode contratar? Qualquer pessoa, sem restrição de renda.
✔ Valor máximo do imóvel: Pode ultrapassar R$ 1,5 milhão.
✔ Taxas de juros: Variam conforme o banco, geralmente entre 8% e 12% ao ano.
📌 Ideal para quem quer financiar imóveis de médio e alto padrão.


✅ Financiamento Direto com a Construtora

✔ Quem pode contratar? Compradores de imóveis na planta ou recém-entregues.
✔ Valor máximo do imóvel: Depende da construtora.
✔ Taxas de juros: Podem ser maiores que as bancárias (10% a 15% ao ano).
📌 Vantagem: Menos burocracia, ideal para quem tem dificuldade de comprovação de renda.


✅ Consórcio Imobiliário

✔ Quem pode contratar? Qualquer pessoa que tenha paciência para aguardar a contemplação.
✔ Valor máximo da carta de crédito: Depende do plano escolhido.
✔ Taxas: Não há juros, mas há taxa de administração (entre 10% e 20% do valor total).
📌 Ótimo para quem não tem pressa e quer economizar nos custos de financiamento.

 


Tipos de financiamento  Renda  Subsídios  Taxa de juros  Valor do Imóvel  Vantagens  Desvantagens 
HIS  Até 3 salários mínimos  Sim  4% a 5% a.a.  Até 264 mil  Parcelas baixas, uso do FGTS Limitado a imóveis populares
HIS 2 3 a 6 salários mínimos Parcial 5% a 6% a.a. Até R$ 350 mil Mais opções de imóveis Subsídios menores
HMP 6 a 10 salários mínimos Não 6% a 8% a.a. Até R$ 500 mil Juros baixos comparados ao SBPE Sem benefícios do MCMV
SBPE Sem limite Não 8% a 12% a.a. Até R$ 1,5 milhão Mais liberdade na escolha do imóvel Juros mais altos
Construtora Sem limite Não 10% a 15% a.a. Depende do projeto Menos burocracia Taxas maiores
Consórcio Sem limite Não Sem juros (apenas taxas) Até R$ 1 milhão ou mais Economia no longo prazo Precisa aguardar ser contemplado

 

 

📢 Conclusão: Qual a Melhor Opção para Você?

✅ Se você tem renda baixa e quer um imóvel acessível: HIS ou HIS 2 via Minha Casa Minha Vida.
✅ Se sua renda é intermediária e busca um imóvel maior: HMP.
✅ Se deseja um imóvel de alto valor e quer melhores taxas: SBPE.
✅ Se não pode comprovar renda facilmente: Financiamento direto com construtoras.
✅ Se quer economizar, mas não tem pressa: Consórcio imobiliário.

💡 Dica Extra: Antes de decidir, faça simulações de financiamento com diferentes bancos, verifique seu score de crédito e veja a possibilidade de usar o FGTS para facilitar a compra!

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Analises Econômicas

Crédito Imobiliário, saiba como conseguir

O volume de financiamentos imobiliários apresentou um crescimento superior a 20% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com dados preliminares do Banco Central (BC), o montante financiado entre janeiro e junho deste ano ultrapassou R$ 108,1 bilhões. Em junho, foram registrados mais de R$ 20,4 bilhões em financiamentos, representando um aumento de 34,6% em relação a junho de 2023.

Alguns consumidores podem enfrentar dificuldades para obter crédito, especialmente se não conseguirem comprovar renda adequada ou se tiverem pendências financeiras. Solicite nossa ajuda para planejarmos uma solução.

O que é crédito imobiliário?

Crédito imobiliário refere-se a um empréstimo concedido por instituições financeiras com o objetivo de adquirir imóveis residenciais, comerciais, lotes urbanos ou concluir obras de construção de imóveis.

Fatores que facilitam ou dificultam o acesso ao crédito imobiliário

A preparação para a solicitação de um financiamento imobiliário deve começar antes de buscar a instituição financeira. O passo inicial envolve a organização do orçamento familiar.

Uma dica essencial é que o comprador tenha segurança financeira e um planejamento adequado, pois o financiamento imobiliário é um compromisso de longo prazo, que pode durar até 35 anos. Por isso é fundamental que o consumidor analise suas receitas e despesas, como contas fixas, para calcular quanto da renda pode ser destinada ao pagamento das parcelas.

As instituições financeiras geralmente limitam o valor das parcelas a no máximo 30% da renda mensal do solicitante. Além disso, estar com o nome limpo é crucial, já que restrições cadastrais ou dívidas podem resultar na recusa do financiamento. Dívidas em aberto, como carnês ou compras parceladas, também podem reduzir a capacidade de crédito.

Exigências para aprovação de crédito

Embora cada instituição financeira tenha suas próprias exigências para aprovar o financiamento, alguns requisitos são comuns entre elas, conforme estabelecido pelo Banco Central. São eles:

  • Ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente;
  • Não ter restrições de crédito;
  • Ter renda compatível para pagar as parcelas;
  • Ter mais de 18 anos ou ser emancipado.

Além disso, algumas instituições podem impor condições adicionais, como limite de idade para o proponente, ou a exigência de preencher uma Declaração Pessoal de Saúde (DPS), que atesta o estado de saúde do solicitante.

Documentação necessária para solicitar financiamento

Para solicitar um financiamento, os bancos exigem alguns documentos, como:

  • CPF;
  • Documento de identidade;
  • Comprovante de renda;
  • Comprovante de residência;
  • Declaração de Imposto de Renda ou de Isenção.

Caso o FGTS seja utilizado, documentos adicionais, como a carteira de trabalho e o extrato do FGTS, também são necessários. Além disso, o imóvel deve ter a documentação regularizada, como a matrícula atualizada, certidão de ônus e outros documentos específicos.

Composição de renda no financiamento imobiliário

Os bancos permitem que a renda de mais de uma pessoa seja utilizada para a composição do financiamento, o que pode facilitar a aprovação do crédito. A renda pode ser composta por cônjuges ou parentes, e, em alguns casos, os co-financiadores nem precisam residir no imóvel.

Etapas do financiamento imobiliário

  1. Organização financeira: Antes de solicitar o crédito, é importante quitar eventuais dívidas e ter clareza sobre a capacidade financeira de assumir as parcelas.
  2. Simulação: O consumidor deve realizar simulações nos sites das instituições financeiras para estimar o valor que pode ser financiado.
  3. Documentação: Após a aprovação do crédito, o próximo passo é reunir os documentos exigidos pela instituição, tanto do comprador quanto do imóvel.
  4. Avaliação do imóvel: O banco geralmente realiza uma vistoria no imóvel para avaliar seu valor de mercado, e o custo dessa avaliação é pago pelo solicitante.
  5. Assinatura do contrato: Com toda a documentação em ordem, o contrato é assinado por todas as partes envolvidas, e o comprador deve registrá-lo em cartório antes de o banco liberar o valor ao vendedor.

O processo de financiamento imobiliário envolve diversas etapas, desde a organização financeira até a assinatura do contrato. A preparação adequada é essencial para garantir a aprovação do crédito e evitar surpresas ao longo do caminho.

Ainda com dúvida?

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que retornaremos em breve.

Real Estate

Financiamento de imóveis pela Caixa mudará as regras em Novembro/2024.

Quem busca financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal, utilizando recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), poderá enfrentar novas regras para a compra de imóveis a partir do próximo mês. A instituição financeira anunciou, recentemente, que modificará as condições para financiamentos de imóveis com valor até R$ 1,5 milhão, exigindo um valor de entrada mais elevado dos compradores.

Confira a seguir as principais mudanças nos financiamentos e o período em que essas alterações começarão a valer.

Limite nos empréstimos com recursos do SBPE

O que vai mudar?

Conforme informado pela Caixa, os financiamentos realizados com recursos do SBPE passarão a ter um limite de valor de até R$ 1,5 milhão para compra ou construção de imóveis. Além disso, os clientes não poderão possuir outro financiamento habitacional ativo com a Caixa para serem elegíveis nessa modalidade.

Como era antes?

Atualmente, não há um teto definido para os financiamentos com recursos do SBPE, e os clientes podem ter múltiplos financiamentos ativos, desde que não estejam utilizando o FGTS.

Redução das cotas de financiamento

Outra mudança significativa envolve a redução das cotas de financiamento. A partir de novembro, a Caixa financiará até 70% do valor do imóvel no Sistema de Amortização Constante (SAC). Atualmente, o banco financia até 80% do valor total. Já pelo Sistema Price, o financiamento cairá de 70% para 50%.

No SAC, o valor das prestações diminui ao longo do tempo, devido à redução gradual dos juros. No Sistema Price, o valor das prestações permanece constante ao longo do contrato. Na prática, os compradores terão que desembolsar um valor maior de entrada ao adquirir o imóvel.

Exemplos:

  • SAC: Para um imóvel de R$ 800 mil, o modelo atual financia até R$ 640 mil (80%), com uma entrada de R$ 160 mil. No novo modelo, o financiamento será de até R$ 560 mil (70%), e a entrada passará a ser de R$ 240 mil.
  • Price: No modelo atual, para um imóvel de R$ 800 mil, a Caixa financia até R$ 560 mil (70%), e o comprador paga R$ 240 mil de entrada. Com as novas regras, o financiamento será de até R$ 400 mil (50%), com o comprador desembolsando R$ 400 mil como entrada.

Vale ressaltar que essas mudanças não se aplicam a imóveis vinculados a empreendimentos já financiados pela Caixa, onde continuam valendo as regras anteriores.

Pelo sistema SAC, o valor total das prestações pagas vai diminuindo ao longo do tempo, por conta da parcela decrescente de juros. Já no sistema Price, o valor total é constante durante o prazo contratado.

Quando as mudanças começam?

As novas regras de financiamento com recursos do SBPE entram em vigor a partir de 1º de novembro e, segundo a Caixa, não possuem prazo para expiração, o que indica que podem ser medidas permanentes.

E quem já tem financiamento ativo?

A Caixa informou que as novas regras não afetam contratos de financiamento já em andamento. Portanto, os mutuários que adquiriram imóveis anteriormente não terão alterações nas suas condições de financiamento.

Motivos das alterações

Essas mudanças surgem em resposta ao aumento da demanda por imóveis no mercado brasileiro e à redução de recursos na caderneta de poupança, que é a principal fonte de capital para os empréstimos via SBPE. De acordo com o Banco Central, houve uma significativa retirada de recursos da poupança, com saques líquidos de R$ 7,1 bilhões em setembro, marcando o terceiro mês consecutivo de retiradas.

Além disso, a Caixa já superou as expectativas de crédito habitacional para 2024, com um total de R$ 175 bilhões concedidos até setembro deste ano, o que representa um aumento de quase 29% em comparação ao mesmo período de 2023. A instituição é responsável por quase 70% do crédito imobiliário no país, sendo que 48,3% das operações são financiadas por meio do SBPE, somando R$ 63,5 bilhões até setembro.

“A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, afirmou o banco em nota oficial.

Leia a matéria completa na Globo

Analises Econômicas

Investir em Imóveis de aluguel ou em Fundos imobiliários? Analisar é preciso.

“O investimento imobiliário é uma das opções mais populares no Brasil, tanto na forma de aquisição de imóveis para aluguel quanto na aplicação em Fundos de Investimento Imobiliário (FII), sendo nesse caso específico ter alguma profundidade técnica, pois mesmo que ambas as modalidades ofereçam oportunidades para geração de renda passiva, é importante avaliar em mais termos como rentabilidade, tributação, riscos e liquidez. “

1. Aluguel de Imóvel: Rentabilidade e Tributação

Para sermos mais assertivos nas decisões, é extremamente necessário analisar e comparar o aluguel de imóveis financeiros com o investimento em FIIs, contemplando os aspectos de tributação, rentabilidade e risco, com foco na preservação de capital. 

1.1 Rentabilidade do Aluguel de Imóveis

Investir em imóveis físicos é uma prática tradicional, onde a principal fonte de retorno vem da renda obtida com o aluguel. No Brasil, a taxa média de retorno sobre imóveis residenciais costuma variar entre 0,3% e 0,5% ao mês do valor do imóvel (contratos longos), o que equivale a um rendimento anual entre 3,6% e 6 %, mas se considerarmos imóveis com vocação para aluguel (atualmente os Studios e apartamentos de temporada de contratos curtos ou somente por diárias) essas taxas podem variar de 0,5% até 1,5% ao mês ou mais, equivalente a um rendimento anual de 6% a 19%, dependendo da demanda. Além disso, o imóvel pode desfrutar ao longo do tempo, o que oferece uma oportunidade de ganho de capital numa eventual venda. No entanto, essa valorização é incerta e pode variar de acordo com o mercado imobiliário. Em muitos casos, a valorização do imóvel ao longo dos anos pode estar atrelada a fatores macroeconômicos, como o crescimento urbano ou melhorias na infraestrutura local. Por isso a importância na escolha do Imóvel a ser investido, focada não somente no valor (preço) mas em fatores derivados tais como, localização, exclusividade, projeto arquitetônico, empresa que construiu e se a vocação do imóvel será por alugueis curtos (temporada ou diárias), pois podem oferecer ganhos adicionais que impactam positivamente na rentabilidade ao longo do tempo.

1.2 Tributação do Aluguel de Imóveis

A tributação sobre o aluguel de imóveis depende de qual o agente ativo da operação, ou seja, a pessoa física ou jurídica que recebe os aluguéis. No caso de pessoas físicas, os rendimentos são tributados pelo Imposto de Renda (IR) conforme a tabela progressiva, que vai de 7,5% a 27,5%, dependendo do valor total recebido no mês. Além disso, há despesas com a manutenção do imóvel, pagamento de taxas como IPTU e seguros (que podem ser deduzidas nas receitas de alugueis para efeito do IR), Sendo os possíveis períodos de vacância (tempo em que o imóvel fica sem inquilino) essas despesas ficam 100% com o proprietário.

Exemplo de tributação:

Para uma renda mensal de R$ 5.000 (líquida) em aluguéis, o IR seria aplicado a uma alíquota de 27,5%, resultando em uma tributação de aproximadamente R$ 1.375. Ou seja, o rendimento líquido do aluguel, antes de outras despesas, seria de R$ 3.625. Neste caso já deduzidos todas as despesas a manutenção do imóvel, pagamento de taxas como IPTU e seguros, sendo estas despesas feitas nos lançamentos mensais no carnê Leão do IRRF.

1.3 Riscos e Oportunidades do Aluguel de Imóveis

Riscos:

  • Vacância: O imóvel pode ficar sem inquilinos por longos períodos, reduzindo a rentabilidade.
  • Degradação e manutenção: O imóvel pode exigir reformas ou manutenções inesperadas, impactando o fluxo de caixa.
  • Baixa liquidez: A venda de imóveis pode ser demorada, especialmente em cenários econômicos adversos.

Oportunidades:

  • Valorização imobiliária: Em áreas de crescimento urbano, o imóvel pode se valorizar consideravelmente ao longo do tempo.
  • Segurança patrimonial: Imóveis são considerados ativos tangíveis e podem ser vistos como uma reserva de valor em momentos de crise.

2. Fundos de Investimento Imobiliário (FII): Rentabilidade e Tributação

2.1 Rentabilidade dos FIIs

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são veículos de investimento que permitem a aplicação em ativos imobiliários de maneira indireta, como shopping centers, lajes corporativas e galpões logísticos. A rentabilidade dos FIIs é composta, principalmente, por duas fontes:

  • Distribuição de dividendos: Rendimentos mensais ou periódicos que, em geral, variam entre 0,5% e 0,8% ao mês.
  • Valorização das cotas: Assim como o imóvel físico, as cotas dos FIIs podem se valorizar ao longo do tempo, dependendo do desempenho dos ativos do fundo.

Para diferentes perfis de risco, temos as seguintes expectativas de rentabilidade:

  • Conservador: FIIs que investem em ativos estáveis, como imóveis comerciais de alta qualidade, oferecem retornos mensais na faixa de 5% a 7% ao ano (ou cerca de 0,4% a 0,5% ao mês). Esses fundos focam na estabilidade dos rendimentos.
  • Moderado: FIIs que combinam imóveis e títulos de dívida imobiliária (CRI/LCI) podem apresentar retornos entre 7% e 9% ao ano (0,5% a 0,6% ao mês), equilibrando estabilidade com potencial de valorização de cotas.
  • Arrojado: FIIs que investem em empreendimentos imobiliários em crescimento ou desenvolvimento (como galpões logísticos ou imóveis industriais) podem alcançar retornos anuais de 9% a 12% ou mais, mas com maiores oscilações nas cotas.

2.2 Tributação dos FIIs

Uma das principais vantagens dos FIIs é a isenção de Imposto de Renda sobre os dividendos distribuídos para pessoas físicas, desde que o fundo seja negociado em bolsa, tenha mais de 50 cotistas, e o investidor não possua mais de 10% das cotas do fundo. No entanto, os ganhos com a valorização das cotas estão sujeitos a uma alíquota de 20% sobre o ganho de capital, que deve ser apurado e pago pelo investidor no momento da venda das cotas.

2.3 Riscos e Oportunidades dos FIIs

Riscos:

  • Oscilação nas cotas: O valor das cotas pode variar devido a condições de mercado, como movimentos especulativos dos gestores destes fundos, expansão ou contração de crédito imobiliário e consequente aumento da taxa de juros, que afeta diretamente a atratividade dos FIIs em relação a outras modalidades de investimento.
  • Gestão dos imóveis: Se o fundo não for bem administrado, ou baixa complexidade na composição de portifólio, pode haver queda nos rendimentos ou desvalorização dos imóveis.
  • Risco de vacância e inadimplência: Assim como no aluguel de imóveis físicos, os FIIs podem sofrer com vacância ou inadimplência, afetando os dividendos.

Oportunidades:

  • Liquidez: Diferente dos imóveis físicos, as cotas de FIIs podem ser vendidas de forma rápida na bolsa, proporcionando maior flexibilidade ao investidor.
  • Diversificação: Com os FIIs, é possível investir em uma carteira diversificada de ativos imobiliários, mitigando riscos específicos de um único imóvel.
  • Isenção de IR sobre dividendos: A isenção de imposto sobre os rendimentos distribuídos é uma vantagem considerável, aumentando o retorno líquido.

3. Análise Comparativa: Aluguel de Imóvel vs. FIIs

3.1 Rentabilidade

Comparando a rentabilidade, os FIIs oferecem retornos mensais ligeiramente superiores aos aluguéis de imóveis físicos, especialmente para investidores moderados e arrojados, se analisarmos contemplando contratos longos de imóveis, sendo amplamente favorável para imóveis de temporada caracterizados por receitas diárias e contratos curtos. Além de que os imóveis físicos podem oferecer ganhos adicionais através da valorização ao longo do tempo, o que não é garantido em ambos os casos.

  • Aluguel de imóvel: Retorno líquido de 3,6% a 6% ao ano, após impostos e despesas e 6% a 19% ao ano se forem imóveis por temporada, contratos curtos e receitas diárias
  • FII conservador: Retorno de 5% a 7% ao ano, com maior previsibilidade de rendimentos.
  • FII moderado/arrojado: Potencial de retorno de 7% a 12% ao ano, mas com maior volatilidade nas cotas.

3.2 Tributação

Os FIIs possuem uma vantagem tributária significativa devido à isenção de IR sobre dividendos, enquanto os aluguéis de imóveis físicos são tributados pela tabela progressiva do IRPF. O ganho de capital, entretanto, é tributado em ambas as modalidades.

3.3 Risco e Conservação de Capital

Para investidores focados na conservação de capital, os FIIs conservadores são mais atrativos, devido à diversificação e liquidez, além da estabilidade dos dividendos. O investimento em imóveis físicos, embora mais tangível, carrega maior risco de vacância e desvalorização.

  • Aluguel de imóvel: Alta segurança patrimonial, mas com riscos de liquidez e despesas imprevistas.
  • FIIs conservadores: Boa preservação de capital, maior liquidez e estabilidade de rendimentos, com menor risco de oscilações nas cotas.

Conclusão

Ambos os investimentos — imóveis físicos para aluguel e FIIs — têm suas vantagens e desvantagens. Imóveis são ativos tangíveis que oferecem segurança psicológica e potencial de valorização no longo prazo. Contudo, a baixa liquidez e a complexidade na gestão tornam essa modalidade mais arriscada em termos de fluxo de caixa constante, por isso é imprescindível presença de um especialista corretor, na compra destes imóveis, para identificar as melhores oportunidades a médio e longo prazo. Uma atualização constante do portifólio de imóveis é bastante importante.

Por outro lado, os FIIs, especialmente para perfis conservadores e moderados, apresentam-se como uma excelente alternativa de investimento imobiliário, com maior liquidez, menor burocracia e vantagem tributária. Para investidores cujo foco principal é a conservação de capital e geração de renda passiva estável, os FIIs, em particular os de perfil conservador, tendem a ser mais vantajosos, porém menos rentáveis.

 

 

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Também oferecemos uma Planilha de simulação para compra de studios à vista, financiado (tabelas Price, SAC e SACRE) e financiado com fluxo de pagamento durante a obra”

Real Estate

Porque investir em REAL ESTATE

Porque investir em REAL ESTATE?

 

Existem várias formas de investimento em REAL ESTATE, tais como:

      1. Construção de Imóveis para venda ou aluguel;
      2. Compra e venda de imóveis prontos ou na planta;
      3. Alugueis de imóveis;
      4. Fundos de Investimentos imobiliários (FIIs).

O que realmente importa para o sucesso do REAL ESTATE:

      • Comprar com empresas confiáveis (histórico de entregas, qualidade e padrão);
      • Localização do projeto;
      • Exclusividade (projetos exclusivos tendem a valorizar mais e com menos tempo).

 

O que fazemos

 Área de atuação

      • Primeiro passo após sua decisão em qual área de REAL ESTATE quer atuar, por investimento, moradia ou os dois.

 Compra e Venda

      • Ofertamos algumas oportunidades de imóveis na planta, com preços por m2 que projetam valorizações excelentes, quando adquiridos no início da obra e vendidos após entrega.
      • Apresentamos casos recentes de valorização, com os melhores conceitos de REAL ESTATE, Localização, Preço e Exclusividade.

Aluguel

      • Executamos análise de investimento para avaliar se faz sentido financeiro na locação do imóvel, com base no valor do imóvel, valor praticado na região e comparação com investimentos financeiros da mesma categoria, segurança e retorno.

Avaliação de Imóveis

      • Avaliamos o seu imóvel, e se for de seu interesse, executamos processo de venda com corretores parceiros.
      • Estaremos focados no que for melhor para sua estratégia, avaliando não somente os valores e metas, mas também na celeridade do processo.
Real Estate

Qual a diferença entre apartamento studio, kitnet, flat e loft.

Veja abaixo qual o modelo que mais faz sentido à você:

Quem está buscando um espaço para morar sozinho ou acompanhado de uma pessoa encontra diferentes opções aconchegantes e práticas, entre flats, kitnets, studios ou lofts.

Apesar da semelhança na metragem, esses imóveis têm diferenças importantes que devem ser consideradas antes da compra ou do aluguel.

1. Apartamento Studio

Tamanho:

  • Geralmente, os apartamentos studio possuem um tamanho de 25 m² a 40 m². O layout é compacto, integrando sala, quarto e cozinha em um único ambiente, com exceção do banheiro, que é separado.

Despesas:

  • Condomínio: Studios estão muitas vezes localizados em edifícios modernos, que oferecem uma série de amenidades (academia, lavanderia compartilhada, áreas de lazer), o que pode resultar em taxas de condomínio mais altas.
  • Manutenção: Por ser pequeno, os custos de manutenção, limpeza e até de consumo de energia são menores.

Finalidades:

  • O studio é amplamente voltado para jovens profissionais, estudantes ou pessoas que buscam praticidade e uma localização central. É ideal para quem tem uma rotina dinâmica e quer morar perto do trabalho ou da faculdade.
  • Frequentemente utilizado por solteiros ou casais sem filhos.
  • Excelente opção para Investimento visando alugueis e valorização de patrimônio.

Características:

  • O studio tem uma configuração moderna e funcional, com espaços otimizados para o conforto em um ambiente pequeno. Geralmente, esses imóveis estão localizados em regiões centrais das cidades.
  • A falta de divisórias entre os cômodos dá uma sensação de espaço aberto, e é comum encontrar móveis planejados para aproveitar ao máximo o espaço.

2. Kitnet

Tamanho:

  • As kitnets são menores que os studios, com tamanhos que variam de 15 m² a 30 m². Assim como o studio, integram sala, cozinha e quarto em um único ambiente, com um banheiro separado.

Despesas:

  • Condomínio: As kitnets, por estarem em edifícios mais simples e sem grandes estruturas de lazer, tendem a ter taxas de condomínio mais baixas.
  • Manutenção: A manutenção é bastante barata, tanto pela pequena área quanto pela ausência de grandes estruturas a cuidar.

Finalidades:

  • A kitnet é projetada para ser uma opção acessível e prática, voltada para estudantes ou pessoas que desejam uma moradia simples e econômica. São populares em regiões próximas a universidades e centros comerciais.
  • Pode ser considerada uma opção temporária para quem precisa economizar com moradia.

Características:

  • São construções mais simples e básicas, com poucos acabamentos de luxo. Por isso, o foco está no baixo custo.
  • Geralmente localizadas em bairros de média densidade, onde o foco é a praticidade e a economia.
  • Diferente dos studios, as kitnets costumam ser mais antigas e não têm o apelo estético moderno.

3. Flat

Tamanho:

  • Os flats têm, em média, de 30 m² a 50 m², o que pode ser semelhante ao tamanho de um studio. A diferença principal não está tanto no espaço, mas no serviço oferecido.

Despesas:

  • Condomínio: O custo de condomínio de um flat tende a ser mais alto, pois inclui serviços hoteleiros como limpeza, arrumação, lavanderia e, em alguns casos, até café da manhã.
  • Manutenção: Embora as despesas com manutenção possam ser menores para o morador (dado que muitos serviços estão incluídos), os custos fixos, como condomínio, são mais altos.

Finalidades:

  • Flats são voltados para executivos, viajantes a trabalho ou pessoas que precisam de uma estadia de curto a médio prazo. Por isso, costumam estar localizados em áreas nobres ou próximas a centros empresariais.
  • Também são atrativos para quem deseja um estilo de vida semelhante ao de um hotel, com serviços incluídos e menos preocupação com manutenção.

Características:

  • A grande diferença do flat é a oferta de serviços, funcionando como uma mistura entre hotel e apartamento. Esses imóveis são completamente mobiliados e incluem serviços hoteleiros, o que facilita a vida do morador.
  • São comuns em áreas empresariais e turísticas, devido à sua flexibilidade e praticidade.
  • Em muitos casos, a mobília e a decoração já estão incluídas, o que facilita para quem busca uma solução pronta para morar.
  • Pelo alto custo de manutenção, não se configura como uma boa opção para investimento para alugueis, pela baixa rentabilidade e risco de vacância.

4. Loft

Tamanho:

  • Os lofts costumam ser maiores do que studios, kitnets e flats, variando de 60 m² a 150 m². O conceito original de loft é de um espaço amplo e aberto, sem divisórias, com pé direito alto e janelas grandes.

Despesas:

  • Condomínio: O valor do condomínio pode variar bastante, dependendo do prédio e da localização, mas é comum que lofts estejam em edifícios modernos e sofisticados, o que pode elevar os custos.
  • Manutenção: Como são imóveis maiores, o custo com manutenção, limpeza e utilidades (como luz e gás) tende a ser superior aos de imóveis menores.

Finalidades:

  • Lofts são muito procurados por artistas, designers ou pessoas que trabalham com atividades criativas. Eles surgiram como uma opção para quem desejava transformar espaços industriais (como galpões) em moradias, e hoje são conhecidos por seu estilo moderno e arrojado.
  • Ideais para quem busca um ambiente mais amplo e integrado, geralmente usado por pessoas que priorizam um estilo de vida mais alternativo e sofisticado.

Características:

  • Uma das principais características dos lofts é o espaço aberto e flexível, onde praticamente não há divisões de parede entre sala, quarto e cozinha. O layout é fluido, e o morador tem liberdade para adaptar o espaço conforme sua necessidade.
  • O design industrial é marcante, com concreto aparente, tijolos e tubulações expostas, trazendo um ar mais urbano.
  • Mezaninos são comuns nos lofts, aproveitando o pé direito alto para criar dois níveis de uso dentro do mesmo espaço.

Resumo Comparativo

Característica Studio Kitnet Flat Loft
Tamanho 25 m² a 40 m² 15 m² a 30 m² 30 m² a 50 m² 60 m² a 150 m²
Despesas (Condomínio) Médio/Alto (serviços compartilhados) Baixo Alto (serviços) Variável à Alto (sofisticação)
Manutenção Baixa Muito baixa Baixa (inclui serviços) Alta (área maior)
Público alvo Jovens, solteiros Estudantes, solteiros Executivos, viajantes Artistas, criativos
Características Moderno, compacto Básico, econômico Serviços hoteleiros Espaço aberto, industrial
Relação Custo Benefício Alta Razoável Baixa Baixa

Resumo

Embora studio, kitnet, flat e loft compartilhem a característica de serem soluções de moradia compactas ou flexíveis, suas diferenças residem principalmente no tamanho, nas despesas associadas e nas finalidades de uso e claro no valor de aquisição. Os studios e kitnets são ótimas opções para quem busca praticidade e economia, enquanto os flats são indicados para aqueles que necessitam de um serviço mais completo, como um hotel. Já os lofts, com seu apelo moderno e amplo, são ideais para quem busca estilo e espaço em um ambiente urbano sofisticado.

Ao escolher entre essas opções, o morador ou investidor deve considerar seu perfil, suas necessidades de espaço, orçamento e o tipo de estilo de vida que deseja.